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Sobradinho

Largo de Santana, s/n

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HISTÓRICO

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O sobrado que hoje abriga o Arquivo Municipal de Paracatu é uma réplica do que teria sido, conforme a tradição oral, a primeira edificação em alvenaria de Paracatu. O antigo sobradinho, como popularmente é denominado, teria sido edificado em meados do século XVIII, pertencendo ao português João de Melo Franco, trisavô de Afonso Arinos. João de Melo Franco teria chegado a Paracatu em 1757, após residir no Rio de Janeiro e Sabará. Era proprietário da Fazenda do Fundão, uma das maiores da região, muito estimado e possuidor de muitos escravos. Não foram encontrados documentos que evidenciem a trajetória do sobrado ao longo dos anos subsequentes. Sabe-se que em 1986, na administração do Prefeito Diogo Soares Rodrigues, o sobrado se encontraria em péssimas condições de conservação, sendo designada uma equipe para restaurá-lo. Por falta de preparo técnico, a equipe demoliu a edificação, jogando por terra suas paredes de adobe e barro batido. O sobrado foi, então, reerguido com paredes de tijolos, com aproveitamento das estruturas de madeira e seguindo a planta original. Em 24 de junho de 1994 foi instalado, no sobradinho, o Arquivo Municipal de Paracatu. A partir de 2009, o sobrado assou a abri0ar a Secretaria Municipal de Cultura de Paracatu.

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DESCRIÇÃO

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A edificação apresenta linguagem arquitetônica influenciada pela arquitetura colonial configurada em volume simples, dividida através da pintura utilizada e pela distribuição dos vãos. É implantada em esquina, em terreno plano com um pavimento acima do nível do solo, fachada alinhada à rua e afastamento apenas nos fundos do lote. Sua fachada apresenta pano de vedação revestido em chapisco na base, pintado de azul, e o restante revestido em argamassa pintada de branco. A composição da fachada se dá a partir da divisão da mesma em três aberturas em verga reta, sendo as janelas compostas por duas folhas de tabuado de madeira de abrir e as portas constituídas de apenas uma folha de tabuado de madeira de abrir. As três aberturas possuem enquadramento em peças de madeira. O beiral gerado pela cobertura é do tipo cachorrada. De partido quadrado e acréscimos posteriores, a configuração interna da edificação é composta por oito cômodos. O acesso ao interior é feito diretamente pela rua através da porta instalada na fachada frontal. O primeiro cômodo acessado é a sala, ligada a um quarto e ao corredor, ao longo do qual estão distribuídos mais dois quartos. A cozinha e a copa estão em sua extremidade final. Através da copa se chega à despensa e a área externa para onde o banheiro está voltado. Os pisos de todos os cômodos da edificação apresentam-se revestidos em cimento queimado com pigmentação vermelha, com exceção da cozinha da residência, que possui piso revestido por cerâmica. A maior parte do teto da edificação encontra-se em telha vã. Algumas das paredes da edificação são constituídas de alvenaria de adobe, havendo outras, principalmente na região do acréscimo, constituídas de tijolos de barro. A cobertura do corpo original é composta por duas águas estruturadas em tesouras de madeira e manto de cobertura revestido em telhas cerâmicas do tipo colonial. A cumeeira do telhado é paralela à rua.

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